Solitário Inconsciente Coletivo

Tuesday, November 29, 2005

A Glória, minha Glória

Ela chegou cansada, depois de um dia inteiro de trabalho nada melhor do que o bom e velho banho. Quando foi decidir qual seria a trilha sonora, lembrou da conversa que havia tido com uma amiga pelo telefone, que havia ligado pra contar sobre um encontro nas escadarias do seu trabalho, teve a sensação de estar sendo acompanhada por alguém, quando olhou pro lado, era ela própria só que alguns anos atrás, com um vestidão, cabelos soltos, sandália. Na mesma hora sentiu uma vontade de ligar pra amiga e contar o acontecido, disse que a expressão da “mais nova” era de surpresa por ver no que ela havia se transformado e de como tudo mudou muito. Ela em nenhum momento se sentiu arrependida das escolhas feitas ao longo da vida, principalmente por que amava seu terninho e seu scarpan, tanto quanto amava sua sandalinha de couro e o seu vestidão hippie pintado pelas duas com tanto carinho numa tarde dessas da vida.

Diante disso Ela resolveu assim como a amiga ter um reencontro com a sua “mais nova”, não podia ser outra trilha sonora, MUTANTES no ultimo volume, ela lembrou que já gritava pra quem quiser ouvir “O que não ganho eu leso, vou casar com ele e trepar na escada” muito antes da sapatão gravar no cd acústico e virar moda nacional, voltou pra época do seu “El Justiceiro”, quando quase sempre andava desligada, sem sentir seus pés no chão. E foi com essa sua “mais nova” que ela queria encontrar, ligou o chuveiro, botou o volume no máximo, fechou os olhos, se concentrou e como num passe de mágica a mais nova chegou, cabelos longos no meio da costa com lindos cachos verdes, seu saião de retalho que hoje está em retalhos guardado no fundo do armário como recordação, camiseta preta decorada por fitas coloridas, muitas pulseiras, muitos colares, brincos enormes e um óculos de brechó, nos pés? Nada, além da vontade de andar em busca do desconhecido.

___ O que fizeste comigo? Onde colocaste meu sorriso livre? Dizia ela com o olhar de deboche.
___ Não fiz nada, só descobri que grande parte das vezes confundiste liberdade com alienação, resolvi dar um ponto final nessa confusão, só isso.
___ Você era mais divertida
___ Sou mais responsável
___ Pelo menos ainda manténs os óculos grandes
___ É pra enxergar melhor vovozinha. Nessa hora as duas começaram a rir por que dez anos se passaram e a desculpa continuava a mesma, o que provava que de uma certa forma elas ainda eram a mesma pessoa.
___ És mais bonita
___ Admito, era mais feliz
___ As pessoas te respeitam
___ Mas sinto falta da impulsividade e despreocupação, que tu adoravas dizer que eram o vale brinde de quem tinha aquela idade. Ela até deu um sorrisinho, por que nessa hora veio a imagem da mais nova, sentada no chão, olhos vermelhos, cigarro na mão, falando isso pra uma platéia viajante que nem conseguiu entender o significado de tal frase e caiu na gargalhada.
___ Sabe, apesar dos pesares me fizeste uma mulher legal, obrigada por respeitar minha história.
___ Obrigada por ter sido essa menina alucinada por experimentações, isso me deu embasamento pra saber exatamente o que quero e o que não quero na vida, acho que no fim das contas formamos uma bela dupla.
Nessa hora começa a tocar a décima segunda faixa do cd, a mais nova olhou pra Ela e disse:
___ Lembra quando eu dancei e cantei essa música as três da manhã embaixo da chuva, na praça Batista Campos junto com o “El Justiceiro” ?
___ Claro que eu lembro foi lindo!

Nessa hora ela foi pra baixo do chuveiro de olho fechado pra cantar bem alto, óbvio não sem antes colocar no repeat pra tocar sete vezes seguidas, Desculpe Babe...
P.S 1: Trilha do post? alguém tem alguma dúvida? Panis et Circenses - Mutantes
P.S 2: Saudade mufinate abate o coração dessa que vos escreve
P.S 3: Intelectual de estimação eu, Rebequinha, Emenergildo e Robervanderson estamos te esprando

Tuesday, November 22, 2005

Resgate de uma história

O que não ouso falar explodo no gesto
No olhar inquieto
A cada passo e gesto e seu
Algo que teima em queimar
Cada vez que cruzo o seu olhar
O que não posso falar explodo no gesto...


Já que as páginas estão com seus dias contados, resolvi salvar essa daí.


P.S1: Esse texto não é meu, foi me dado de presente em 1997, faz tempo né? Mas eu gosto dele até hoje, valeu charmosão!

P.S2: Trilha do post? Óbvio que é o Damien Rice- Delicate.

Friday, November 18, 2005

De onde saiu esse virão muitos mais, com vocês S&R Letras

Tudo parecia muito natural naquela cidade, que não se sabe até hoje por que não está inclusa no mapa, mas aqueles 658 habitantes estavam de uma forma ou de outra inclusos no mundo e no trajeto daquele ônibus. Bem, do ônibus falaremos depois, por enquanto pra que o causo seja bem entendido é preciso explicar o que na verdade o que era a cidade de São José do Passo Curto, na verdade que o nome de batismo da cidade era passo firme, mas o passo curto foi incluído por que só com ele chegava-se pelo menos em dois minutos de um canto a outro da cidade.

Como toda cidade do interior do interior do Brasil, tinha um campo de futebol, uma igreja católica vazia, uma evangélica lotada, uma mercearia onde o dono era o ser de maior posse monetária do local, um posto de saúde vazio, uma fofoqueira, uma solteirona, uma professora bonitinha cantada por todos os marmanjos solteiros da cidade, muita criança, muito cachorro, muita galinha. Na verdade essa foi sempre uma dúvida, de onde vem os cachorros e as galinhas que habitam o interior? Se fossem inclusos no senso populacional triplicariam o número de habitantes.

Tudo parecia normal naquele domingo, todos os homens da cidade já haviam se reunido na frente do boteco, estrategicamente de frente pro campo, estrategicamente de frente pras igrejas, assim todos poderiam vigiar todos, a mulher vigia o marido, o marido vigia a criança e o dono da mercearia olha todo mundo e a fofoqueira não só olha como comenta. Mas aí a novidade veio dar, não na praia como cantou Gil em alguma canção, mas na praça, estrategicamente ao lado do campo, e das igrejas.
Um ônibus colorido por fora e por dentro, flores por todos os lados, nas cortinas das ultimas janelas, que forma mais extravagante de se ter privacidade? Além de tudo isso, “vou de táxi” no ultimo volume com a perfeita interpretação de Angélica no tempo em que era virgem e dizia que só dava depois de casar, bem antes de se envolver com o Mattar. A coisa florida, colorida e barulhenta fez interromper a partida de futebol, um alívio pros “Do lado esquerdo” que estavam perdendo de 5X2 pros “Do lado direito”, o padre nem chegou a colocar a hóstia na boca da beata que já estava de olhos fechados e boca aberta, o pastor calou e correu pra ver o que havia sido aquela intervenção no “vocês sabem como é que se vai pro inferno?” e lá de fora vem em alto e bom som a resposta esganiçada “vou de táxi, cê sabe...”.

Os habitantes foram para o centro da praça e de lá do ônibus colorido saem moças feias, mas maquiadas, na verdade muito maquiadas, na verdade muito, muito, muito maquiadas, sombras verdes, purpurina, batom vermelho sangue, rodas rosadas na bochecha, cabelos presos, perucas, maiôs coloridos, meias arrastão, sapatilhas douradas, confetes feitos de jornal, a música e um homem de cartola chega mostrando sua mercadoria, “As entregadoras de diversão” eram assim chamadas aquelas mulheres cheias de celulite, peitos caídos e algumas sem dentes. Segundo ele eram capazes de fazer qualquer um sorrir, da criança ao velho todos seriam contemplados com a diversão que elas haveriam de dispor. No começo as mulheres da cidade ficaram de nariz torcido, mas nada que os números de contorcionismo e malabarismo ao som de Wando e o seu “Você é luz e raio estrela e luar...”, pudesse resolver. Uma coisa a fofoqueira percebeu, um circo sem palhaço? Sem animal? Um cachorro se quer pra pular entre um aro, nada, só mulheres, elas faziam meia dúzias de apresentações e pronto, esse era o circo e essa era a diversão que o apresentador prometia? Muito estranho.

Quando deram oito horas da noite e apenas os homens encontravam-se no boteco, comentando do acontecimento daquela tarde que se tornaria o acontecimento do ano. Chega o apresentador, já sem a sua cartola, com uma blusa estampada, calça branca de vinco e um sapato branco bico fino, e disse: “Bem meus amigos, vocês não acharam que a diversão a que me tratei naquele momento, era apenas aquilo? Acharam? Pois se acharam vão se surpreender ao acharem a verdadeira diversão que eu trouxe para esta localidade” vira para um baixinho, careca bigodudo e pergunta “Que localidade é essa mesmo?” e ele baixinho assim como sua altura responde “São José do Passo Curto” e ele continua “Pois bem, homens moradores do São José do Passo Curto, entrem no ônibus para ver o que é diversão”.

O ônibus era iluminado por lâmpadas incandescentes. A luz amarelada sempre faz tudo parecer mais bonito do que realmente é, e nesse caso isso fazia uma diferença absurda, mesmo porque as sombras conseguiam esconder uma boa parte dos dentes faltosos, e as vilosidades das celulites. Magicamente, aquilo parecia o céu, que podia ser conseguindo bem mais barato do que com os constantes dízimos para o pastor. As mesmas mulheres cheias de celulite, sem dentes, marcadas pelo tempo, maquiadas, muito, muito, muito, maquiadas estavam lá, só que dessa vez vestiam lingerie no lugar de maiôs coloridos e se exibiam ao som de “Meu sangue ferve por você” do Sidney Magal.

O homem de camisa estampada começou a andar com o ônibus, os homens começaram a consumir álcool, inclusive o dono da mercearia, muito disputado e como tinha mais dinheiro ficou com a única que possuía 32 dentes. O pastor poderia ser encontrado bem ao fundo do ônibus, escondido por um ramalhete enorme de margaridas lilás de plásticos, para que ninguém o visse, porque o sortudo, não ficou com a mulher com a arcada dentária mais completa, mas conseguiu a mais nova. Ela lembrava vagamente suas alunas, das aulas sobre a bíblia, as quais ele fervorosamente tinha a vontade de colocar as mãos por entre as pernas.

Outro homem realizado dentro do ônibus, era o jovem sacristão, cujo único contato com sexo havia sido durante as aulas de catecismo, onde gentilmente o padre havia lhe mostrado como ele deveria agir no dia de sua primeira noite com sua futura esposa. Este, que não se sabe se foi por inocência ou malícia, deixou escapar sua condição de moço virgem e foi prontamente atendido por duas das mais voluptuosas participantes daquele circo dos prazeres. Elas lhe exigiram que ficasse deitado enquanto elas lhes mostravam todas as partes do corpo feminino, todas as suas curvas e como ele poderia usar sua masculinidade para satisfazer sua futura esposa. Assim, ele teria mais uma vez experiências didáticas sobre sexo, tudo isso para o bem de sua futura e sexualmente satisfeita esposa.

E tudo isso podia ser conseguido com alguns míseros reais que suas esposas nem ao menos sentiriam falta. O condutor levou o ônibus para uma parte da caatinga, onde ele estacionou. Aqueles que se sentiam confortáveis o suficiente para levar a festa pra fora do ônibus, o fizeram. Algumas caixas de som foram colocadas para fora, para que todos aproveitassem o rei do romantismo, Amado Batista, embalar os amantes. O sacristão, que encarava tudo como uma experiência didática, aceitou o convite de suas professoras, para experimentar os prazeres do sexo sobre uma belíssima lua cheia.

O dono da mercearia e o prefeito da cidade quiseram relembrar seus tempos de jovens, quando agarravam suas assanhadas namoradinhas, e atuais esposas, na caatinga logo após a missa. O vinho era de má qualidade, mas fazia efeito rápido e era abundante. Todos já estavam embriagados e suados. A caatinga começava a exalar o cheiro de sexo e até os animais próximos seguiam os exemplo dos moradores. Os sons dos animais já se confundiam com os gemidos de prazer e as risadas satisfeitas, daquelas santas mulheres, que vieram ao resgate de São José do Passo Curto, que estava condenada a morrer de desgosto de si mesma.

Na cidade, a situação era outra. Algumas das mulheres já estranhavam o atraso dos seus respectivos maridos, as que não os tinham também percebiam o atraso do marido das que tinham, algumas outras sentiam falta dos maridos das primeiras, pois estes deveriam ter ido vê-las. Houve uma comoção geral, quando algumas delas resolveram ir ao bar local e encontraram-no aberto e vazio, nem mesmo o dono e o único garçom estavam lá.

O que teria acontecido aos homens? Uma delas percebeu a falta do ônibus das mesalinas, e por isso sentiu-se muito mais inteligente do que as outras, logo decidiu lidera-las. As mulheres da cidade, em fúria, armaram-se para ir resgatar seus maridos, das garras daquelas mulheres satânicas. Quebraram cadeiras do bar para usar suas pernas, fizeram tochas, algumas pegaram ancinhos. Tudo para poder restaurar a paz em sua cidade e em seus lares.

Na caatinga, os homens eram levados sempre a gastar um pouco mais em bebidas, cada gole fazia com que tudo fosse mais mágico e ainda mais prazeroso. O sacristão deu um verdadeiro urro, quando conseguiu chegar ao êxtase pela primeira vez. O pastor, que havia ficado no ônibus, explorava agora os glúteos da sua “jovem” parceira, o ramalhete de flores de plástico a muito havia caído e nada cobria seu rosto, mas ele já nem pensava mais nisso, precisava desesperadamente acabar com todas as suas fantasias ali, para que pudesse voltar a cidade e continuar levando sua vida e suas aulas. O prefeito trocava beijos ardentes com a sua “parceira”, beijava com vontade. O dinheiro da maioria dos homens já havia terminado, mas isso já nem fazia mais diferença. Por que não há dinheiro que pague uma noite inesquecível...

P.S: Não vai rolar pin up dessa vez, por que isso é um trabalho feito a quatro! e não estou falando de posição, estou falando do número de mãos. Esse é o conto que eu e o Rapahel (coração quebrado) escrevemos numa dessas loucas inspirações virtuais. Foi um prazer indescritível fazer parceria com esse menino, ele vive dizendo que não faz nada, tá doido, ó o tamanho do que nós fizemos! Por isso decidimos criar uma fábrica de contos chamada S&R Letras que terá como vitrine nossos blogs, por que fazer isso? Por que decidi não ser egoísta e dividir o prazer da companhia do Rafa com todo mundo (virtual).
P.S2: Marido, quero ver o senhor ler tudo isso, espero que leia, só pra descobrir aqui no finalzinho um eu te amo seu bobo.
P.S3: Intelectual de estimação, não me dê uma bronca por que o texto tá grande, s não se esqueça que eu estou lendo todo o On the road por você!

Friday, November 11, 2005

Eu acredito!

Peguem suas pedras, a cruz, pregos e preparem-se pra me crucificar, por que hei de confessar um pecado mortal para a grande parte dos seres humanos residentes no século 21, lá vai: Eu acredito em relacionamentos abertos. Pronto, falei e me sinto muito à vontade pra falar disso, simplesmente por que tenho estudos de caso e sei que dá certo, é só querer, respeitar as regras e a coisa pode fluir tranqüilamente. Eu sei, quem me conhece pode dizer que isso é lenda, por que sou muito ciumenta, na verdade não gosto é de ser enganada e nem de me sentir trocada, por isso pra saúde de um relacionamento aberto é importante estabelecer e deixar bem firme quem é o que e por que! Li uma reportagem de um psicanalista que esqueci o nome, em que ele explicava por que os relacionamentos abertos são mais felizes e que a monogamia não estava com nada, praticamente um comportamento datado e fadado ao fracasso. Os argumentos são pertinentes e vão muito a favor da teoria do soma do meu tão adorado Roberto Freire (o grande objetivo da minha vida é ser completamente soma!) em que ele dizia que não se pode amar se está preso (“somos deliciosamente desnecessários”), que o amor de verdade é livre e nos permite estar livre para viver inclusive novas experiências amorosas, que na verdade novas experiências amorosas podem facilitar o fluxo do amor entre as pessoas, já que, como você não está “impedido” pelo seu parceiro de fazer algo que está querendo fazer, jamais vai olhar o outro como um ditador, limitador, polidor e qualquer outra dessas coisas, mas sempre como alguém disposto a estar ao seu lado a todo tempo. Aviso aos navegantes, relacionamento aberto nada tem haver com promiscuidade ou sacanagem, tem haver com se permitir viver não sendo considerada exclusiva, única ou pior dona do parceiro(a). Mas eu também acredito que existem casais felizes e monogâmicos nesse mundo, mas mesmo esses em algum momento já pensaram em ficar com outras pessoas, é aí que a teoria do relacionamento aberto chega, não ficamos na vontade, fazemos, no divertimos e depois voltamos lindos e sorridentes pra casa, com mais uma história pra dividir com quem realmente se ama.
P.S1: Trilha do post? Assim Assado- Secos e Molhados
P.S2: Está aberta a temporada de discussão no msn com o coração quebrado por conta do post, estou esperando teu causo do buzão viu.
P.S3: E tu que achou que era tu, é tu mesmo, até que enfim!

Thursday, November 03, 2005

Há uma alternativa pra tudo...

Ela suspirou, criou coragem e mandou um bilhete que dizia assim:

Não quero ser só sua amiga, desejo sua boca na minha a muito tempo, me perdoe não foi intencional, mas agora é só nisso que eu penso, como não tenho coragem de falar escrevi e como não tenho coragem de escutar te dou as opções abaixo
a) Venha me beijar
b) Me desculpe, você é maravilhosa mas seremos sempre amigos

Ele respondeu:

É desconcertante responder isso com um “X” como se fosse uma prova de vestibular, você é uma pessoa importante, ta eu sei, vestibular também é importante, mas tem todo ano, e sentimentos não, entendo que você não tenha culpa, mas espero que tu entendas que eu também não tenho culpa, o desejo nasce por si só, então já que não resta opções a minha respota é B. Mas também vou te dar a opção de escolher:

a) Venha me abraçar agora, sorria e me diga que tudo vai ficar bem desse jeito
b) Me desculpe, você é maravilhoso mas não serei sua amiga

Ela respondeu:

É exatamente por isso que eu me apaixonei por você, pela forma delicada com que me tratas, isso é irresistível, principalmente pra mim, acostumada a levar tanto na cara dos outros vida a fora, mas infelizmente minha resposta é B de Buá, buá,buá. Mas isso não pode terminar assim por isso:

a) Vou respeitar sua decisão de se manter afastada, mas vou eventualmente te ligar pra saber como tu estás.
b) Não vou nunca mais te procurar a não ser que tu venhas falar comigo


Ele respondeu:
Alternativa C de cansei dessa história, quer ir comigo comer uma pizza?
a) Portuguesa
b) Marguerita


P.S1: Trilha do post? Let Be Forever-Chemical Brothers (O hino da igreja que eu irei fundar!)

P.S2: Esse texto foi em homenagem ao meu marido que adorou :D, mesmo a idéia sendo um plajo de um conto que li da Ivana Arruda Leite :D.

P.S3: Muitas saudades desse tratante que nunca posta aqui nesse blog, mas diz ele que sempre lê, é tu mesmo!