Solitário Inconsciente Coletivo

Friday, July 29, 2005

Quantas vezes a gente não faz o bem, somente não fazendo nada? Conheci uma senhora, que abandonou o noivo na igreja, e ela sempre dizia que queria um dia encontra-lo pra dizer obrigada. Infelizmente ela morreu sem fazer isso, mas também ninguém nunca mais soube o paradeiro dele. Ela queria dizer obrigada por ele ter ficado parado na frente do altar, olhando, calado, nem chorar o desgraçado chorou dizia ela quando contava essa historia. Ele ficou igual a imagem de São Sebastião, enquanto ela nem conseguia entrar na igreja, queria agradecer, por ele não ter ido lá segurado ela pelos braços e falado coisas do tipo “Agora tu vais casar!”. Por que ela sabia que se ele tivesse feito isso, talvez ela cedesse, talvez caísse na real e morreria de vergonha por ter sido uma moça subversiva numa época onde não restava nada para as moças a não ser, ser donas de casa. Graças a essa atitude de não ter atitude, ela arrumou suas coisas e fugiu com o homem que ela acreditava ser o responsável pela sua felicidade, casou, teve filhos, netos e bisnetos. Ele simplesmente respeitou a vontade dela e não impôs a sua, isso fez com que ela pudesse seguir seu rumo naturalmente. E lembrei de todas as vezes que minhas amigas me pouparam de ouvir o “Isso não vai dar certo” todas as vezes que eu chegava com mais uma nova proposta de amor eterno. E também me pouparam do “Eu não te disse que ia dar merda”, e caladas me ouvindo chorar pela qüinquagésima vez a morte de mais um relacionamento que tinha tudo pra ser eterno e não foi. Simplesmente elas omitiram suas opiniões pra que eu percorresse o rumo natural das minhas escolhas. Eu também diversas vezes me calei pra poupa-las de ter um sofrimento desnecessário, nem sempre a verdade é a melhor coisa a se dizer, acreditem, ops! mas não mintam, omitam, se não pode falar nada de bom, não fala nada. Fiquei pensando em quantas vezes o meu silêncio em relação a uma situação pode ter facilitado a vida de alguém, quem sabe não ter feito nada tenha sido a melhor coisa que eu poderia ter feito...

Thursday, July 28, 2005

Continuando a CENA 1

Primeiro eram os itens não perecíveis:

Peça de roupa do homem amado
Nome do amado escrito doze vezes em um pedaço de papel
12 velas sendo das cores vermelhas e brancas
Uma garrafa de cachaça
Um prato de barro para que as oferendas sejam colocadas

Agora vinham os perecíveis

uma galinha preta cozida
farofa
pipoca

Ela pensou que se talvez decorando com batata palha ao redor podia ficar mais bonito e quem sabe Adailton voltaria na verdade em dois dias! Mas desistiu ia fazer tudo como manda o figurino. É claro que ela não matou a galinha, na verdade desde a hora que ela chegou da feira nem olhava pra galinha que era pra não pegar afeição pela bichinha. Ela estava lá por uma única razão e essa razão tinha nome e RG. Quando a diarista chegou pela manhã a primeira ordem que recebeu foi em relação ao cardápio do almoço. Dona Edivalda (a diarista) era de uma dessas religiões evangélicas e se sentiu pouco avontade com aquele cardápio pro almoço... Mas como ela precisava do dinheiro resolveu nem questionar por que a patroa queria almoçar galinha preta cozida com farofa e pipoca. Fingiu que acreditava na explicação da patroa que desacreditava em misticismo e que a pobre galinha não tinha culpa de ser preta, além do que estava de regime e por isso se comesse farofa não podia comer arroz, e quanto a pipoca? A pipoca era de sobremesa!
Depois de algumas horas tudo pronto, material, método, escolha da área, na verdade tinha optado uma encruzilhada distante da sua casa, ninguém podia saber, senão ela seria queimada em praça pública pelos olhares dos vizinhos e o feitiço podia não dar certo. Ela bateu três vezes e mais três vezes e mais três vezes na mesa só por ter pensado na possibilidade de dar errado.
Hora, local e razão definidos, estava na hora de por o plano em prática. Era de madrugada, as crianças e velhos dormiam, jovens trepavam sozinhos ou acompanhados ou viam televisão ou não faziam nada, mas ficavam nas suas casas quietinhos e não nas encruzilhadas. Ela foi e colocou toda a parafernália, rezou, pediu, amarrou, chorou, implorou....Adailton seria seu custasse o que custasse. De repente o inevitável acontece, não, não era Adailton que apareceria, e sim um monte de cachorros vindo na sua direção acompanhando uma pobre cadela magrela de tetas caídas e vagina vermelha e inchada, exalando CIO por todos os lados. Os cachorros por um momento ficaram em dúvida de qual tipo de comida eles preferiam. Ela tentou solucionar o problema fazendo das velas um envoltório para que os cachorros não chegassem perto das comidas, mas eles pelo jeito optaram primeiro em comer a galinha pra depois atacar a cadela. Começaram a se aproximar, até que um tentou subir na costa dela, já que a magrela de tetas caídas não dava mole mesmo. Nessa hora ela pensou, tudo tem limite! Não era nem por Adailton, era por ela, não merecia levar uma gozada nas costas de um vira-lata sujo de farinha de macumba! Empurrou o cachorro e saiu de costa fingindo não perceber os barulhos dos cachorros atacando cada um dos itens da sua oferenda. Isso aconteceria mesmo, era o inevitável, relaxou.
Assim como era inevitável que Adailton voltaria em três dias, nem conseguia dormir direito, passa o primeiro dia, o segundo, o segundo e meio. Quando toca o telefone repentinamente. Óbvio que era Adailton, nada foi em vão, marcou de ir na casa dela, precisavam dividir os cds, os livros, ela já sabia que isso aconteceria mais cedo ou mais tarde. E como foi de se esperar eles não suportaram a pressão da proximidade física que existe em todo casal recém separado que é de dois palmos, quando foram se despedir suas bocas automaticamente se acharam. No outro dia de manhã quando levantou tinha um bilhete pregado no espelho que dizia “Foi mal, tentei, mas não deu, espero que fique bem sem mim e sem a coleção do Beatles. Abraços, Adailton”. Ela chorando saiu de casa e assim que a porta se abriu ela disse pra senhora de turbante branco na cabeça, “Ele não podia só voltar, tinha que ter ficado também!”

Friday, July 22, 2005

O que não se faz por Amor!

CENA 1: Ela estava decidida, aquele homem seria seu, por isso quando viu o cartaz na porta da casa que anunciava em caixa alta “TRAZ O HOMEM AMADO EM TRÊS DIAS” ela não teve a menor dúvida, era aquilo que procurava. Ao sair de lá estava com uma lista enorme de coisas que deveria reunir para o tal despacho que não iria despachar, mas sim trazer de volta Adailton, que seria seu custasse o que custasse.
Tudo pronto, quer dizer, quase pronto, faltava o principal item da lista, não, não era a cueca, camisa, meia do amado, isso ela tinha o suficiente pra fazer macumba até eles completarem bodas de ouro! Faltava a galinha preta. Ela pensou em ir ao supermercado e comprar aquelas galinhas semicongeladas já temperadas, quem sabe elas não teriam as penas pretas? quem ia saber? Afinal, só muda a cor da pena mesmo, por dentro galinhas são todas iguais. Mas como a incerteza desse ingrediente podia ser o causador do fiasco do seu plano, ela resolveu quebrar essa barreira e fazer esse sacrifício e ir atrás da galinha. A questão era, onde se compra galinha preta? Afinal supermercado e shopping lugares onde ela faz suas compras, jamais tinha visto uma se quer pra vender, pensou na feira, ela tinha escutado de uma amiga que lá sempre se encontra coisas exóticas de apelo popular. Chegando ao local vasculhou e até que encontrou a barraca que vendia a dita, muitas dentro de paneiros esburacados, as pobres todas amontoadas, amassadas, comprimidas... e ela lembrou daquelas imagens dos presídios brasileiros onde pessoas ficam espremidas em celas, olhando pelas frestas. Aquelas galinhas deviam estar implorando para serem servidas em sacrifício, pelo menos estariam mortas e seriam bem tratadas, qualquer fim seria melhor do que aquele meio.
Ela escolheu como quem escolhe um bichinho de estimação, afinal ela traria de volta Adailton em apenas três dias! Não podia ser qualquer uma. Só que na hora de levar a grande surpresa, elas só eram vendidas vivas! Ah não seu moço, mata ela pra mim, falou a pobre quase fazendo biquinho de choro. Mas o ruivão gordo de quase dois metros de altura e muitos colares de miçangas coloridas foi categórico quando disse, Não!. Ela estava morrendo de vergonha, mas a galinha aparentemente estava muito feliz, enfim ela tinha um paneiro só pra ela, e parece que ignorava o fato de estar amarrada pelos pés, ela não teria pra onde andar mesmo.
Decidiu não colocar a galinha no porta mala, rolou um sentimento de piedade, coisa tipo: eu vou te matar mas até lá prometo ser o menos cruel possível, ela falou isso olhando profundamente nos olhos da Pretchoca (assim ela foi batizada). Colocou ela no banco traseiro do carro, devidamente coberto de papel e enquanto dirigia ficou olhando pelo retrovisor e decidiu esclarecer as coisas com a galinha enquanto dirigia.
___ Oh! Senhora, gostaria de informar que sua vida foi convocada para uma causa muito nobre, não estou falando de ataques suicidas em prol da libertação de uma nação, nem da luta contra a tirania de um ditador que esconde bombas de destruição em massa em algum lugar do seu pobre país. Estou falando de Adailton, o homem perfeito pra mim. A senhora, dona pretchoca vai ser sacrificada em nome de um amor, em nome do amor que eu sinto por ele.
___ Có, respondeu a galinha e ela prontamente entendeu como um: Claro que sim moça linda e inteligente.
___ Dona Pretchoca, Adailton é um homem muito bom, não sempre claro, por que a gente não gosta de cara muito bom, por que fica com jeito de leso, mas na hora que precisa Adailton é muito bom, na verdade tem horas que ele ultrapassa a escala do bom e nem sei que adjetivo dou pra ele.
___Có
___Ai não seja tão indiscreta, não vou te falar que horas são essas, tem certas coisas que são particularidades de um casal. E riu compulsivamente enquanto dirigia, pensando nesse pequeno diálogo sureal que acabava de protagonizar, mas foi interrompida por um estranho barulho.
___Córinnncóriiinn. Fazia a galinha, como se tivesse se engasgando ou sei lá o que, ela não sabia se galinha se engasgava!
___O que a senhora tem dona Pretchoca?
___Córiiiin cóf, cóf, cóf, Córiiiiiin
___Meu Deus, dona Pretchoca fala comigo. Ela gritou no carro, falando alto e preocupada por que a galinha estava aparentemente desfalecendo, será que se a galinha morresse de forma natural ela ainda poderia ser utilizada? Ou será que aquilo era um apoiozinho de papai do céu, para poupa-lá de ter que matar a Dona pretchoca?
Chegou em casa a tirou logo do carro, desesperada com a possibilidade dela está morta, mas então foi perceber que na verdade não era nada demais, quer dizer na verdade ela estava só vocalizando diferente das galinhas dos desenhos animados, mas enfim como ela ia saber? Era uma moça criada na cidade, era o primeiro contato com uma galinha viva, até então só conhecia aquelas semicongeladas dos supermercados.
Botou todos os ingredientes em cima da mesa e começou a fazer um “x” em cada um dos itens, como se tivesse com a lista do supermercado..... A continuação vem no próximo post ta!

Tuesday, July 19, 2005

Mulheres, entenda-as quem tiver coragem e paciência

Estou indo embora, cala essa boca, não me segure, não me peça pra ficar, não implore, não gaste sua dignidade, por que? Por que acredito que o mundo dá voltas e provavelmente algum dia voltarei pra ti.

Friday, July 15, 2005

Esse mundo não é o de Sofia!

Resolvi ser um Deus mais interativo e antes que viesse alguém depois que eu morresse escrever sobre meu mundo, estou aqui na frente do PC pra descrever o mundo que eu criei...Acho que essa história não vai ficar bem com esse gênero no masculino, voltem e leiam tudo no feminino, por que na verdade sou uma DeusA, sim voltando...Infelizmente a parte física, tocável do meu mundo já estava construída, desde que eu nasci, sim por que admito não vim do nada, fui concebida, criada, e com toda certeza morrerei, é melhor assim, o curso natural das coisas da toda graça, assim posso me deliciar com os prazeres de mudar ao longo do tempo...Mas o assunto é o meu mundo, meu universo, como falei, ele já estava criado, tem quatro paredes cor-de-rosa (isso foi idéia minha), um piso lajotado imitando madeira (isso não foi idéia minha) e um céu branco que quando escurece pode se ver apenas uma estrela solitária florescendo por alguns minutos na imensidão que só o escuro pode te passar...Fisicamente esse é o meu universo, meu mundo. Alguns teimam em chamar de quarto, eu prefiro chamá-lo de meu mundo. Cada coisa que tem ali foi colocada por mim, cada coisa que inexiste ali também, eu tenho autoridade e decido quem viverá nele e por quanto tempo, baratas por exemplo, jamais são bem vindas, meu gato quadrúpede, só de vez em quando, meu gato bípede, estou esperando, meus amigos, sempre, meus inimigos, nunca. A parte que eu tenho mais apreço do meu mundo é um enorme espelho que faz parte da história da minha família, ele já viu todas as gerações das mulheres e agora ficou pra mim e quem sabe para minhas filhas, eu rezo todo dia pra nunca quebrá-lo, imagina? Serão 7 reencarnações de azar! Mas adoro olhar pra ele e conversar comigo mesma, não, de jeito nenhum é um exercício de narcisismo, mas de auto conhecimento, apesar de sempre escutar que sou muito cruel nas conclusões que faço a meu respeito, essa é uma hora onde tudo se decide, se concluí, se cria, se descria...A outra parte muito importante no meu mundo é a trilha sonora, o que se escuta quem adentrar o meu mundo é a prova do quanto sou uma Deusa indecisa, troco de trilha sonora sempre, e elas variam bastante por que adoro variedade...No meu mundo pode tudo, dançar vestida, despida, chorar por nada e ir se olhar no espelho, ter ataque de riso por alguma coisa que aconteceu ou por alguma coisa que talvez aconteça, vale sonhar com isso, com aquilo, com aquele a quilos... Tudo posso...Meu mundo tem meu cheiro e mesmo que as vezes eu tente colocar canela, sândalo, jasmim pra fumaçar e tomar conta do ambiente no final sempre acaba prevalecendo o meu cheiro, aquele que gruda no travesseiro, no lençol, na gaveta de roupas o meu cheiro está onipresente no meu mundo. Por tanto, antes de morrer deixo meu testemunho, meu mundo era especialmente particular, reconhecível, aconchegante, bagunçado pros outros, organizado do meu jeito eu diria. No meu mundo as intrigas se resolviam na cama que é lugar quente e as boas novas eram sempre divididas com o espelho, meu confidente.

Wednesday, July 13, 2005

Não consegui pensar no título, alguém tem uma idéia?

Mulheres adoram roupa nova, e as que não gostam é por que Deus teve misericórdia da alma delas e as fez especiais, mas com toda certeza elas devem sofrer de algum tipo consumismo compulsivo… Por que isso sim, toda mulher sofre, a vá dizer que não, bunita!? Sim, mas o problema da roupa nova é que ela vem acompanhada na verdade de um outro sentimento mais profundo e com um significado maior do que o simples exercício da futilidade (Mais uma tentativa de me transformar em uma fútil analisada e consciente). Sim, mas o que se esconde por trás da tal da síndrome da roupa nova é a vontade de mudança, de coisa nova, de parecer diferente, quer dizer de parecer melhorada, especial, transformada eu diria...Afinal todo cuidado é pouco, por que nem toda mudança é pra melhor, e uma roupa mal colocada pode acabar com todas as suas esperanças de enfim, brilhar. Isso também é outra verdade, não sou hipócrita, mulher se veste pra outra mulher, por que os homens nem ligam se o teu sapato combina com a tua bolsa, mas a ex do teu namorado, ela sim se importa, e a última coisa que a gente quer é dar motivo pra ser alvo da xacota alheia, principalmente se a “alheia” é a vaca da ex do teu kkkkkkkkkk.
Mas voltando ao encantamento que existe em se comprar uma roupa nova, por isso nós quando estamos tristes, alegres, pensativas, prestes a sair pra balada ou prestes a sair do fundo do poço sempre pensamos na possibilidade de se comprar uma roupa nova, por que o primeiro passo pra fora do poço quase sempre é em direção as compras! É muito mais legal ou pelo menos mais digno se além das lágrimas nos olhos estiver ao seu redor, sacolas cheias de roupas, sapatos e bolsas, no meu caso eu ainda acrescentaria a boca cheia, de chocolate!
Por tanto, a roupa nova faz bem, te dá segurança, te dá tranqüilidade, elimina serotonina no sangue e é mais rápido e mais barato do que analista, sabem quanto ta a consulta? E eles levam pelo menos um mês pra dar o diagnóstico “Você é uma dependente emocional, você precisa ser mais auto-suficiente...e blá blá blá” Tudo isso você já sabia! Quer dizer você vai pagar por uma coisa que já tem? Por isso, que eu prefiro pagar pela nova sandalinha da melissa assina pelo tal do Herchcovit liiiiiiinda que essa eu ainda não tenho!

Friday, July 01, 2005

Estamos na pedra, e daí? Se tu não estás, já esteve ou estará!


A grande parte das pessoas que eu conheço estão solteiras, e por que? Por que ninguém consegue passar mais do que um mês com ninguém, e por que? Por que as pessoas querem receber muito e dar pouco, e por que? Por que isso é culpa da revolução industrial, que quer muito com pouco trabalho, sim, a revolução industrial nos fez preguiçosos, comodistas, imediatistas e outras cositas mais...mas isso é uma outra pauta que brevemente será discutida, caso os atores principais dessa teoria me permitam postar, mesmo com codinomes! Kkkkkkkk
Mas voltando, é fato, estamos na pedra, até escrevi sobre a culpa do Ken no caso de algumas meninas (post A culpa é de Ken?), mas agora é geral, meninos, meninas, meninos-meninas e meninas-meninos todos estamos na famosa pedra, que também pode ser chamada de caritó, no último grito da bezerra...e por aí vai...Os antigos na verdade costumavam chamar de solteirice.
O pior é que caçamos, e até conseguimos pegar as prezas, mas nossos envolvimentos estão fadados ao tal do “Romance sabonete”, eles escorregam tão fácil, é horrível. E o pior é pensar que as possibilidades de conhecer alguém são enormes, nós saímos e estamos em contato visual com muitas pessoas ao mesmo tempo, nós temos orkut, messenger, fotolog e todas essas manifestações narcisistas virtuais que inventaram, queremos ser vistos, lidos e se possível ser convidados a ir ao cinema com segundas intenções! Mas não, nada acontece...kkkkkkkkkkk
Mas sabe uma coisa, está na pedra também tem suas vantagens, afinal enquanto não acho o homem certo me divirto horrooores com os errados, além de poder ir e vir a qualquer lugar, sem falar óbvio de ser sempre chamada pelas amigas pra qualquer balada afinal “ela é solteira” e as pessoas criam um grande bloqueio com pessoas muito comprometidas (mas isso também é outra pauta), também posso comer sozinha o prato de lasanha feito pra dois (mais isso já é gula, que é pecado!), posso fazer uma seleção de filmes franceses pra assistir no final de semana, sem me preocupar em ficar explicando o por que da escolha de tantos filmes onde as mulheres tem suvaco peludo e os finais são sempre confusos e existencialistas, na verdade podia ser pior eu podia estar na pedra, ter suvaco peludo e um fim confuso e exintecialista!
Ta vendo, estamos na pedra, não tem bronca, subo nela e danço até o dia amanhecer com sorriso no rosto até alguém legal (mas muuuuuuuuito legal) resolver me dar a mão e me ajudar a descer!

P.S: Sou uma criatura que gosta de interação, por isso, quais as vantagens de se estar na pedra?