Dona Alfreda, Nietzsche dos tempos mudernos.

Nesse mundo muderno as menina querem fazer as coisa de menino e os menino querem fazer as coisa de menina, isso dentro e fora de quatro paredes. Tudo deixou de ser o que era, o tempo deixou de ser tempo e virou dinheiro, o dinheiro deixou de ser dinheiro e passou a ser tudo. E o que era o tudo, antes? Na verdade o “antes” só existe pra ser copiado por esses caras que desenham as roupas que os mudernos tem que usar, minha neta diz que não é copia é revisitada. Ah! Tem outros também que dizem o que os mudernos tem que escutar, ler, falar, ver...enfim, gente muderna pra mim é Maria vai com as outras.


O verbo desse tempo muderno é TER, todo mundo quer ter e ninguém ta muito interessado em SER, na verdade TER e SER são verbos muitas vezes confundidos por esses mudernosos (ouvi minha neta chamar o namorado dela assim e adorei).
As melhores coisas do mundo muderno são pequenas, por isso o computador é do tamanho do telefone, o telefone ta do tamanho do celular e o celular ta do tamanho da caixa de fósforos, e a caixa de fósforos? Mais quando, continua do mesmo tamanho, mas quase ninguém mais usa.


A regra é: o menor é o melhor, bem isso não se aplica a tudo, principalmente quando o assunto é aparência. Em todo caso, no mundo muderno a gente pode fazer tudo, pode por aonde não tem e tirar o que tem demais, e tem um monte de médico pra isso, e de picaretas também. Uma vez fiquei horrorizada de ver na TV uns aparelhos pra esticar o que ta pequeno nos meninos, por que pequeno só pode ser o que se pode comprar numa loja, o que vem de fábrica natural tem que ser grande. Parece que quem explica isso é um tal de Freud, parece que só ele explica tudo no mundo muderno.

Era isso que a senhora queria? Queria que eu escrevesse em poucas linhas como eu vejo o mundo muderno? Tomara que tenha dado pra senhora entender, por que eu acho que vou morrer sem conseguir entender, mas como disse uma vez minha neta (a mesma de ainda agora) quando perguntei se ela entendia aquela pintura estranha do quadro novo dela, espia o que ela me respondeu: “Entender não faz sentido, o importante é sentir”.


P.S1: Sr. Fletcher tu queres que eu te chame de que então? Vamos fazer uma enquete! Calma é só pra saber como vai ser teu apelido, todos têm codinomes: garota punk rock, cafona, perua burra....regra principal tem que ser engraçado, senão não vale. Por sinal, vou inventar um pra ti Adriano, não posso mais postar teu nome, esse blog tinha o objetivo de ser anônimo.


P.S2: Estou agora fazendo várias enquetes com Dona Alfreda e ela ainda vai aparecer muitas vezes por aqui, ela é super receptiva, ah! e a imagem é só ilustrativa, ela ficou com vergonha de mostrar a cara e esse blog jura que é anônimo.


P.S3: Trilha sonora do post? Art Bicth - Cansei de ser sexy